domingo, 29 de agosto de 2010

Brasil Exportação: Novelas



O Brasil, ou melhor dizendo, a República Federativa do Brasil (nosso país) é uma república federativa presidencialista localizada na América do Sul, considerado um país emergente que constantemente está em destaque na imprensa mundial seja por alguns escândalos, violência excessiva, pelo futebol (sucesso e insucesso do mesmo), ou ainda por seu maior governante até o momento - o presidante Lula - só para constar que estamos em período eleitoral para sucessão da presidência e o apoio do nosso presidente tem um peso incomparável, já que muitos não estão pensando em voltar no candidato "X" por causa de suas belas propostas ou porque, realmente, acreditam que "tal" candidato fará a diferença... voltam na figura do presidente atual... e eis que mora o perigo. Mas, bem... não estou aqui para falar desse assunto tão... como eu diria... "ENVOLVENTE"... estou sim, para falar do motivo que leva a muitos não ter a noção do que podemos fazer de verdade para mudar nossos governantes.

Lá fora, no exterior, somos conhecidos pelo futebol, pela caipirinha, pela mulata, pelo samba e pelas NOVELAS (da Rede Globo). Em resumo, não somos vistos como deveríamos, na maioria das vezes, pois por causa desses "simbologismos" somos uma nação esteriotipada.

Recentemente, li uma reportagem que mencionava o poder de exportação de algumas novelas (da Rede Globo) e, me coloquei a pensar de que forma essas novelas nos fazem ser vistos lá fora. Tenho que reconhecer que como tudo, essas exportações apresentam dois lados: POSITIVO e NEGATIVO.

Positivo porque em alguns casos essas novelas ajudam em campanhas bem interessantes como a doação de médula osséa, o desarmamento, a campanha pelos dependentes químicos, entre muitas outras. E Negativo por em sua maioria destacar situações que poderiam ser abordadas de forma menos esteriotipadas.

Em contra partida me questiono no seguinte ponto: que povo "somos nós" que necessitamos da novela para debatermos certos assuntos que afligem a nossa sociedade, mas quando há um programa de grande credibilidade que traz os mesmos assuntos de forma séria e precisa "não apoiamos"?! Que país é esse? O que falta? Educação? Bah! Sem comentários! Falta muita coisa! Consciência política (não no sentido de "eleição", mas no sentido do nosso povo ser mais ativo, pensante e coerente em suas decisões)! Exportamos novelas boas, de qualidade, de tramas envolventes, bem produzidas, ao contrário dos dramalhões mexicanos (nada contra, ainda mais por que eu mesmo já assisti os sucessos de Thalía, Gabriela Spanic e Gabriela Rivero aqui no Brasil), contudo precisamos reconhecer que a Rede Globo ainda tem esse poder de produzir boas novelas, se bem que vez ou outra erra a mão e erra feio, mas e daí? É errando que se aprende a fazer melhor!

Atualmente, quando as tramas atuais não agradam o que se faz? Remakes! Regravar mais uma vez sucessos do passado para tentar repetir no presente o mesmo sucesso! Parece fácil mas... não é! Opa... mas, isso pode ser um assunto para uma próxima postagem, para o momento é isso! O Brasil precisa mudar sua "cara" e melhorar suas prioridades! Porém, como fazer isso? Pensem...

Para curiosidade, confiram o raking de novelas exportadas:

Da Cor do Pecado – 100 países; Terra Nostra – 95 países; O Clone – 90 países; Escrava Isaura – 79 países; Por Amor – 74 países; Mulheres de Areia – 62 países; Anjo Mau – 62 países; Sinhá Moça de 1986 – 60 países; Laços de Família – 56 páises; O Rei do Gado – 55 páises.

Recentemente, entrou no raking com pretensão de assumir o 1º lugar é a última telenovela de Glória Perez "Caminho das Índias" - "Em abril deste ano, Caminho das Índias já tinha conseguido a façanha de ter sido vendida para 90 países. Além do Emmy Internacional, ajudou em sua carreira no exterior a comparação com O Clone (2001), outro grande sucesso de Glória Perez".




Paco é um botânico dedicado à profissão, que leva, por opção, uma vida pacata de classe média no Rio de Janeiro. Ele é o único herdeiro de uma grande fortuna, mas não concorda com a forma pela qual seu pai, Afonso Lambertini, construiu seu império, sempre colocando sua ambição na frente de tudo. Por isso, Paco não aceita nada dele. Nem carinho.

O rapaz vive em conflito com o pai, que tenta se reaproximar do filho, seu único parente. Como Paco faz questão de ser totalmente independente, Afonso nunca sabe onde o filho está trabalhando. O único meio de o empresário monitorá-lo é Bárbara, noiva ambiciosa de seu filho e funcionária de suas organizações. O desprezo de Paco é a grande mágoa de Afonso. O rapaz é a antítese dele: ético, justo, humilde e generoso, ele não suporta a forma de Afonso se comportar e suas idéias. Mesmo sabendo que o filho o rejeita, Afonso se humilha, implora que Paco o visite de vez em quando. O rapaz é a razão de viver de Afonso, que acaba por admirar o filho ainda mais pelo fato dele desdenhar de seu dinheiro.

Os destinos de Paco e da jovem Preta se cruzam no Maranhão, quando o botânico carioca viaja a São Luís para fazer uma pesquisa sobre ervas medicinais. Ao chegar à cidade, Paco, que procura uma feira no centro histórico da cidade, vê uma linda mulher na roda do tambor de crioula que chama sua atenção. Quando chega à barraquinha que vende ervas das mais variadas funções, Paco descobre que a dona desta barraca é Preta, aquela mulher de fascinante beleza e alegria que viu dançar há poucos minutos. A partir deste primeiro contato, Paco e Preta se conhecem melhor e juram amor eterno. Apaixonado por Preta, Paco retorna ao Rio de Janeiro disposto a acabar seu relacionamento com Bárbara e recomeçar uma vida ao lado de seu verdadeiro amor no Maranhão.

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Giuliana é a jovem italiana que imigra com a família para o Brasil no início do século XX. Seus pais morrem no navio durante a viagem, vítimas de peste. Mas a moça não está sozinha. Conhece e se apaixona por Matteo, outro imigrante, que encontra em Giuliana a mulher de sua vida. Ao desembarcar no porto de Santos, os dois se separam no meio da multidão, e se perdem um do outro.

Giuliana é recebida por Francesco Maglianno, um imigrante italiano que vive há anos no Brasil e tem uma situação econômica estável. Grande amigo dos pais de Giuliana, ele a protege em nome dessa amizade. O filho de Francesco, Marco Antônio, é um bon-vivant que muda seu comportamento ao se apaixonar pela moça. Mas sua mãe Janete, que casou com Francesco contra a vontade, despreza os italianos e faz o possível para evitar um romance entre seu filho e a "bella ragazza".

Enquanto Giuliana se estabelece na mansão dos Maglianno, na Avenida Paulista em São Paulo, Matteo é levado com vários outros italianos para trabalhar como colono nas plantações de café do fazendeiro Gumercindo. Com o fim da escravidão, Gumercindo fica sem mão-de-obra para as lavouras e contrata imigrantes, que substituem os escravos. Casado com a submissa Maria do Socorro, é pai de duas filhas: a impetuosa Rosana e a tímida Angélica.


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A história tem início na década de 1980, quando Lucas conhece Jade no Marrocos. Filha de muçulmanos nascida e criada no Brasil, Jade foi viver com o tio após a morte da mãe, Sálua (Walderez de Barros). Os dois jovens se apaixonam à primeira vista, mas são impedidos de ficar juntos por causa dos costumes muçulmanos, defendidos com rigor pelo tio de Jade, o patriarca Ali. Sid Ali se agarra às crenças e à cultura árabe para arranjar bons casamentos para as sobrinhas Jade e Latiffa (Letícia Sabatella), que estão sob sua proteção. Para isso, ele conta com a ajuda da empregada Zoraide (Jandira Martini), confidente e cúmplice das meninas.

Lucas tem um irmão gêmeo, Diogo, cuja semelhança com ele se resume à aparência física. Diferentemente do introspectivo Lucas, Diogo é o típico rapaz namorador, alegre e brincalhão, considerado o mais indicado para suceder o pai, Leônidas (Reginaldo Faria), em seus negócios. Leônidas é viúvo e vive uma relação apaixonada com a extrovertida Yvete (Vera Fischer), mas Diogo desaprova o relacionamento, principalmente após descobrir que foi com ela, a namorada do pai, com quem passou uma noite no Marrocos. Yvete não sabia que Diogo era filho de Leônidas. Para desespero da família, Diogo sofre um acidente de helicóptero e morre nos primeiros capítulos da trama. Sua morte distancia Yvete de Leônidas, e frustra os planos de Lucas que, diante da tragédia, volta atrás em seu compromisso de fugir com Jade. Sem alternativa, Jade retorna para sua família e se casa com Said (Dalton Vigh).

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Maya é uma bela jovem indiana, funcionária de um telemarketing do Rajastão e pertence a uma tradicional família da casta dos comerciantes. Bahuan está se formando nos Estados Unidos, trabalha em uma empresa americana, mas nunca esqueceu as humilhações que passou na infância na Índia, por ser um intocável – um dálit, parte do contigente que os textos sagrados definem como “a poeira aos pés do Deus Brahma”, aqueles considerados impuros e condenados a nem mesmo tocar com sua sombra um integrante das castas. Tal sistema já foi banido pela lei, porém não pelos costumes.

Maya já está na idade de se casar e seus pais, Manu e Kochi, procuram, com afinco, um bom marido. Como toda indiana, ela sempre acreditou que ninguém melhor do que os dois para escolher o homem certo. Até conhecer Bahuan, que está de volta à Índia. Movida por um sentimento arrebatador, Maya está disposta a impor à família sua vontade e não compreende porque o rapaz se mostra tão reticente. Apenas quando a verdade sobre a origem do jovem vem à tona é que descobre a razão dos medos dele e vive o drama da revelação em sua casa. Entre promessas, riscos, encontros e desencontros, o casal planeja um futuro junto e é, a todo momento, surpreendido pelo destino.

No caminho de Maya e Bahuan está Raj Ananda, o pretendente escolhido em comum acordo entre as famílias dele e de Maya. A imposição ao casamento é um meio encontrado pela família Ananda de fazer Raj esquecer a brasileira Duda - uma firanghi, como é chamada na Índia toda mulher estrangeira. Um casamento com alguém de fora, ou seja, que não pertence a nenhuma casta indiana, não é bem visto por Opash, pai de Raj, um homem demais apegado às tradições e aos costumes de seu país. Nem mesmo a gravidez de Duda sensibilizará Opash a permitir qualquer aproximação entre seu filho e a brasileira.

Opash vive em conflito com o sábio Shankar, por não aceitar suas idéias liberais. Shankar condena o preconceito dos mais conservadores contra os dálits, tanto que adotou Bahuan, um intocável, como seu filho, e lhe permitiu todo as possibilidades na vida que um dálit não teria. Bahuan soube aproveitar, estudou, investiu em sua carreira, mas foi fisgado pelo amor ao conhecer Maya. A aproximação dos dois traz muito sofrimento, pois Bahuan parte para o Brasil, enquanto Maya, impossibilitada de acompanhá-lo, abdica deste amor e casa-se com Raj, mesmo estando grávida de Bahuan.


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Isaura é uma escrava branca que sabe apenas que a sua mãe, a linda mulata Juliana, foi mucama na fazenda onde vive, em Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro. Orfã desde o nascimento, Isaura recebeu o amparo da sua senhora, Dona Ester, que lhe dedica as mesmas atenções e afeto que a uma filha, mas é desprezada pelo seu senhor, o Comendador Almeida. Dócil e submissa, mesmo assim, a escrava sonha em conquistar a sua liberdade. Desde que descobriu o paradeiro da filha, seu pai, o ex-feitor Miguel, luta para comprar a escrava e dar a liberdade a Isaura.

O amor surge na vida da moça na figura de Tobias, proprietário de um engenho vizinho. Envergonhada, ela não revela suas origens ao rapaz e passa a se encontrar com ele em segredo. O romance vai bem quando volta da Europa o filho dos senhores de Isaura, Leôncio, de caráter mesquinho. A beleza de Isaura impressiona-o. Acreditando que ela seja uma presa fácil para os seus caprichos, persegue-a insistentemente.

Com a morte de Ester, sua protetora, Isaura se vê cada vez mais acuada. A escrava revela sua condição a Tobias, e ele tenta, de todas as maneiras, obter licença para se casar com ela. Mas Leôncio está cada vez mais obcecado por Isaura. Tanto que não hesita em pôr fogo numa cabana onde estava Tobias, que morre carbonizado. Entretanto, Leônico não contava que lá estava também Malvina, sua mulher, com quem havia se casado por interesse.

A vida de Isaura transforma-se em uma sucessão de suplícios inflingidos por Leôncio, que não hesita nem mesmo em poupá-la do tronco, como forma de castigo. Sua única esperança é fugir, o que finalmente consegue com a ajuda do pai Miguel e de um casal de escravos amigos, André e Santa. Enquanto Leôncio os procura desesperadamente, os fugitivos vão parar em Barbacena, em Minas Gerais, onde Isaura assume outra identidade, Elvira, com medo de ser descoberta. É quando ela conhece Álvaro, um jovem e rico abolicionista que se apaixona por ela. Mas a moça, depois da morte de Tobias, passou a viver como viúva, e tem como única preocupação juntar dinheiro o suficiente para fugir do país e do alcance de Leôncio.

Álvaro, no entanto, consegue conquistar seu coração e convence-a a deixar a reclusão em que vivia e ir a um baile. Descuido total, pois ela é desmascarada por Martinho, um caçador de recompensas, denunciada e finalmente capturada por Leôncio. Este, por má administração de seus negócios, e se vendo na iminência da falência, casa-se, pela segunda vez, com a jovem e rica Aninha Matoso. Louco por sentir-se rejeitado por Isaura, e enfurecido por saber que a escrava ama outro homem, Leôncio resolve casar Isaura com o velho Beltrão, jardineiro aleijado do engenho, apaixonado por ela.

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Até a próxima!

Um comentário:

  1. Ola, primeiro estou grato por sua visita à minha página e depois por permitir conhecer o conteudo do seu blog.

    Lendo-o revivi alguns momentos interessante, principalmente quando vi o resumo de O CLONE, foi uma das grandes novelas que assisti da minha louca GLORIA PERES. TERRA NOSTRA prometeu muito, mais não me deixou tantas saudades.

    Sabe, CAMINHO DAS INDIAS não foi tão apaixonante, achei que foi uma copia mal feita de O CLONE, com personagens semelhantes. Bem, sobre DA COR DO PECADO eu preferi o Joao Emanuel em A FAVORITA, o Gianichhine ainda não me convenceu como ator e eu ainda prefiro a Camila Pitanga que a Tais Araujo.

    Prometo voltar mais vezes aquis.

    Abçs azuis de Goiás!

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